REFLUXO, ou DOENÇA do REFLUXO GASTROESOFÁGICO e HÉRNIA
HIATAL
GASTRITE
ÚLCERA PÉPTICA (gástrica e duodenal)
HELICOBACTER PYLORI
CONSTIPAÇÃO
DIARRÉIA AGUDA
DOENÇA DIVERTICULAR
DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL
DIFICULDADE PARA ENGOLIR – DISFAGIA
DOENÇA CELÍACA
SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL
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ENDOSCOPIA
endoscopia digestiva alta
COLONOSCOPIA
Como é realizada a colonoscopia
RETOSSIGMOIDOSCOPIA
retossigmoidoscopia
1) Saiba mais sobre REFLUXO, ou DOENÇA do REFLUXO GASTROESOFÁGICO e HÉRNIA
HIATAL
Sempre que há um “escape” do conteúdo gástrico, formado na sua maioria
pelo suco gástrico, para cima em direção a garganta ocorre um refluxo.
Devido ao conteúdo do suco gástrico ser na sua maioria ácido, a sensação é
de queimação, ou de “acidez”, azia ou o “azedo na garganta”.
Quando se torna freqüente, está na hora de procurar seu médico para uma
investigação detalhada.
Isto pode ocorrer devido a uma frouxidão na transição entre o esôfago e
estômago (boca do estômago) onde se localiza o esfíncter inferior do
esôfago.
Esta “frouxidão” pode ser em grau maior demonstrando Hérnia Hiatal.
Define-se por Hérnia Hiatal um deslizamento da porção inicial e superior do
estômago em direção para o tórax.
Sempre que houver hérnia hiatal haverá refluxo. Porem o refluxo pode
ocorrer sem Hérnia Hiatal.
Dentre os exames a endoscopia, nos fornece visualização direta do
esôfago, estômago e do inicio do intestino (Duodeno).
O estudo radiológico ou rx do esôfago, estômago e duodeno é exame
complementar importante, dando informação sobre a forma, presença de
hérnia de hiato e do próprio refluxo.
A manometria esofágica fornece informação sobre o funcionamento do
esôfago, o que ocorre quando engolimos o alimento.
A phmetria esofágica fornece informação sobre número e quantidade de
ácido que “escapa” do estômago para o esôfago, o REFLUXO.
A impedanciophmetria fornece informação sobre todos os tipos de refluxo,
os ácidos e não ácidos.
O tratamento é realizado com medicamentos e mudanças do hábito
alimentar.
Quando não se consegue resultado adequado com estas medidas a cirurgia
é uma opção.
Na cirurgia realiza-se um fechamento desta frouxidão, através da chamada
fundoplicatura, que consiste em confeccionar algo como uma pequena
gravata (válvula anti-refluxo), sendo ajustada para impedir que o refluxo
ocorra.
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2) Saiba mais sobre GASTRITE
A gastrite é uma inflamação da mucosa do estômago. Isto ocorre quando
ocorre uma agressão à integridade da mucosa.
O estômago é o órgão responsável pela digestão dos alimentos. Ele produz
enzimas e ácido clorídrico para dissolver os alimentos. Porem o estômago
também secreta um muco para revestir sua parede, protegendo-o do próprio
ácido e das enzimas que produz.
A gastrite assim como a úlcera pode ser causada por diversos fatores como
estresse, maus hábitos alimentares, fumo, bebidas alcoólicas, medicamentos
tais como antiinflamatórios e aspirina. Ter origem auto-imune onde o
organismo produz anticorpos contra o próprio estômago. E a bactéria
Helicobacter pylori.
Quais os sintomas?
A gastrite pode não manifestar sintomas, principalmente nos casos crônicos.
Na fase aguda, os sintomas são mais intensos.
Dor ou desconforto na região superior do estômago, podendo ser cólica ou
uma queimação. Geralmente a dor pode piorar após a ingestão de alimentos.
• Náuseas e vômitos, empachamento logo após a alimentação.
Pode ser diagnosticada principalmente pela endoscopia digestiva alta.
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3) Saiba mais sobre ÚLCERA PÉPTICA (gástrica e duodenal)
Úlcera é uma ferida aberta que pode ocorrer no estômago e ou no duodeno.
Os sintomas mais comuns são dor na região do estômago, azia, náuseas,
vômitos.
Dentre as causas mais comuns estão os maus hábitos alimentares, o fumo,
ingestão de bebidas alcoólicas e uso excessivo de alguns medicamentos e
mesmo o estresse. Outro fator coadjuvante na causa, é a presença da
bactéria Helicobacter pylori.
Úlceras não tratadas podem sangrar, levando a hemorragia ou a perfuração.
Para o diagnóstico, o exame indicado é a endoscopia, onde visualizamos
diretamente o estômago e podemos coletar amostras (biópsias) para
determinar a presença da bactéria Helicobacter pylori.
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4) Saiba mais sobre HELICOBACTER PYLORI
É uma bactéria que está presente no estômago em até 80% da população
em países em desenvolvimento como o Brasil.
Indicações para eliminar a bactéria são quando existe:
• Gastrite intensa e severa.
• Úlcera gástrica ou Úlcera duodenal.
• História familiar de câncer gástrico.
• Após cirurgia para câncer gástrico.
• Desejo do paciente.
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5) Saiba mais sobre CONSTIPAÇÃO
Quando o intestino está “lento”, “ressecado”, “parado” ou “preso” são as
descrições mais comuns. Constipação é um sintoma, não uma doença.
São muitas as causas de constipação e a maioria é pouco compreendida. A
literatura mostra várias, e algumas vezes, causas conflitantes. A causa, de
longe mais comum de constipação, é a falta de fibras na alimentação.
Podem ser distúrbios de motilidade ou do funcionamento que podem estar
associados com:
• Nutrição inadequada falta de fibras
• Desidratação causada pela baixa ingestão de líquidos
• Trânsito lento
• Obstrução por tumores, estenoses, doença diverticular
• Associado a problemas hormonais
• Gravidez
• Depressão
• Drogas
• Medicamentos: para dor, anti-inflamatórios, para alergia,
antidepressivos, para pressão alta, anticonvulsivantes, antihipertensivos,
diuréticos, antiácidos, cálcio, ferro
• Dificuldades para evacuar por obstruções ou devido ao funcionamento
errôneo do ânus.
Estudos mostram que as funções intestinais não são afetadas pelo
envelhecimento. Portanto, a constipação em idosos geralmente é causada
pelo acúmulo de fatores promotores de constipação, como doenças crônicas,
neurológicas e psiquiátricas, imobilidade, medicamentos, nutrição
inadequada, etc.
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6) Saiba mais sobre DIARRÉIA AGUDA
É a eliminação de fezes liquidas e abundantes, devido a uma infecção
transmitida por alimentos ou água contaminada, mariscos, crustáceos,
carnes, verduras e legumes mal lavados, ovos, maioneses, cremes, tortas.
Por alguns medicamentos e por contaminação de pessoa a pessoa.
Geralmente é difícil determinar o agente causal da diarréia em um paciente
individual:
Os organismos causadores mais comuns são vírus, protozoários, bactérias,
parasitas.
As bactérias e parasitas entéricos são mais comuns que os vírus, e
habitualmente chegam ao ponto máximo durante os meses de verão.
Agentes parasitários mais comuns
Giárdia, Cryptosporidium, e Ameba.
Os sintomas mais comuns são olhos fundos, cólicas, febre, muco ou sangue
nas fezes, vômitos e/ou náuseas.
A prevenção é importante ingerindo água tratada, medidas de saneamento, e
higiene com a lavagem das mãos.
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7) Saiba mais sobre DOENÇA DIVERTICULAR
Divertículo é uma pequena protrusão, na forma de um pequeno saco, na
parede do intestino, que ocorre em áreas da parede intestinal mais
enfraquecida.
A presença de divertículos no cólon pode levar a diverticulite, que é a
inflamação de um ou vários divertículos.
Os divertículos quando inflamados provocam cólicas e podem sangrar,
surgindo então sangue nas fezes.
A Doença Diverticular pode ser simples na maioria dos casos, e não tem
complicações. Outros casos podem ser complicados – ocorrendo infecções
graves e até perfuração do intestino sendo a cirurgia o tratamento
obrigatório.
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8) Saiba mais sobre DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL
A doença inflamatória intestinal (DII) é uma doença inflamatória sendo a
causa ainda não definida. O termo engloba duas doenças principais como a
doença de Crohn e a colite ulcerativa.
A origem da DII não está completamente compreendida. Existem fatores
genéticos, a predisposição para lesões gastrointestinais e mesmo fatores
psicológicos.
O diagnóstico da DII requer vários exames, incluindo os exames de sangue,
de fezes, endoscopia, colonoscopia, biópsias e exames de imagem.
Os sintomas mais comuns são perda de apetite, febre, fezes ou diarréia com
sangue e ou muco, cólicas, vômitos, perda de peso, inflamações na região
anal, dor à defecação. Dores nas articulações também podem se manifestar.
O não tratamento pode levar a lesões importantes no intestino e
complicações somente tratáveis com cirurgia.
Os transtornos do humor como a ansiedade e a depressão estão
aumentados na DII.
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9) Saiba mais sobre DIFICULDADE PARA ENGOLIR – DISFAGIA
A dificuldade para engolir ou à sensação de que alimentos sólidos e ou
líquidos estão retidos de algum modo na sua passagem da boca para o
estômago.
Disfagia, portanto, é a percepção de que há um impedimento à passagem do
alimento em direção ao estômago.
Sintomas freqüentemente associados:
Dificuldade em engolir, retorno dos alimentos engolidos, tosse,
Engasgamento, mau hálito severo.
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10) Saiba mais sobre DOENÇA CELÍACA
É doença auto-imune, que afeta o intestino delgado em crianças e adultos
geneticamente predispostos, precipitada pela ingestão de alimentos
contendo glúten (proteína do trigo, do centeio e da cevada.).
Para o diagnóstico de doença celíaca, os exames indicados são:
Biópsia intestinal realizada através da endoscopia.
Melhora ao fazer dieta livre de glúten.
Testes sorológicos para confirmação da doença celíaca.
Sintomas mais comuns em adultos
• Diarréia persistente (sintoma mais comum)
• Perda de peso
• Anemia
• cólicas e distensão abdominal constantes.
• Cansaço e indisposição
• Anemia / deficiência de ferro
O tratamento basicamente consiste em dieta livre de glúten.
O milho, alimentos baseados em arroz, batata, soja, tapioca, araruta são
aceitáveis.
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11) Saiba mais sobre SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL
A síndrome do intestino irritável (SII) é um distúrbio da função do intestino
caracterizado por alteração no hábito intestinal, associado à dor e ou
desconforto abdominal. É frequente o inchaço, distensão e alterações na
evacuação. Pode surgir a diarréia ou constipação intestinal ou a alternância
de ambos, inchaço, gases, flatulência, muco nas fezes, urgência na
defecação ou sensação de defecação incompleta
Os transtornos psicológicos, o estilo negativo de enfrentar a vida podem
desempenhar um importante papel na origem do SII. Estes fatores também
podem influir na doença e no resultado do tratamento.
Fatores psicológicos podem incidir na persistência e percepção da
severidade dos sintomas abdominais, contribuírem à deterioração da
qualidade de vida e ao uso excessivo de serviços de atenção médica. Por
estas razões, é comum que a SII esteja associada com ansiedade,
depressão, somatização, hipocondria, medos vinculados aos sintomas.
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